sábado, 17 de julho de 2010

Nossa livraria




Querendo aprofundar na doutrina espírita? Pegue emprestado um de nossos livros na biblioteca ou adquira um volume junto à nossa livraria, na entrada do salão principal. Nossos títulos estão com valores bem acessíveis.
Sempre é tempo de esclarecimentos!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CAMPANHA POR TV ESPÍRITA ABERTA!




Apoiamos a instalação de nossa Tv Espírita na programação aberta, conquistando novos corações necessitados de esclarecimento e amparo espiritual!


Veja as informações necessárias aqui:

http://www.ceilivraria.com.br/cgi-bin/loja.pl?loja=132&acao=CL&passo=sobre

segunda-feira, 12 de julho de 2010

NOSSAS ATIVIDADES



PALESTRAS 2as e 4as feiras 19:30h

ENTREVISTA ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL
4ª feira 19h.

EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
3ª feira 19h

VIBRAÇÕES FRATERNAIS
5ª feira 19h

BAZAR
Sábados 14h as 17h.

SOPA – ASSISTÊNCIA MATERIAL
Sábados 16h

CAMPANHA DO QUILO
Domingos 8 h

EVANGELIZAÇÃO INFANTIL
Domingos 9h

Mais uma vez Alberto Maia


Neste domingo tivemos o ensejo de visitar irmãos e irmãs reclusos no Hospital Alberto Maia.

Para nossa alegria, irmãos e irmãs de outros centros espíritas lá estavam, distribuindo refrigerantes.

Como não houve oportunidade de reunir um grupo maior, fomos em duas pessoas, distribuindo balas mastigáveis e pipocas.

Também atendemos ao desejo de um gibi por uma interna e um carrinho para outro amigo.

Você é bem vindo/a a nossa casinha de oração e trabalho!

Trabalhar na seara do nosso inesquecível Galileu é um privilégio especial, que nos enche o coração.

Lembre-se que por toda parte, o Mestre amigo nos felicita ocm oportunidades de servir!

Aniversário do NE Damião de Wenster




Registramos que no dia 15 de agosto de 2010 às 15 horas haverá a celebração do 62 aniversário de existência do Núcleo Espírita Damião de Wenster.

Esperamos poder estar presentes junto à irmã Severina, diretora deste núcleo de amor dentro do Sanatório Padre Antônio Manuel, na Mirueira.

Destacamos um texto de Frederico Menezes sobre o local
http://fredericomenezes.blogspot.com/2010/03/magia-da-mirueira.html

Generosa estrela!

Amigos/as!

Recordando o projeto Generosa Estrela,vamos reforçar :

1- qualquer pessoa pode apadrinhar, mesmo morando longe, mesmo sem dinheiro (carta social a um centavo, de pessoa pra pessoa, podendo mandar cinco por vez)

2- você pode iniciar mandando cartas gentis, e buscando saber mais da criança ou jovem. As nossas são bem receptivas, ainda que algumas sofram de algum analfabetismo funcional- óbvio que isso não precisa ser impedimento, pelo contrário, é estímulo a escreverem.

3- a estas crianças, às vezes, faltam exemplos positivos.Então alguém que ABRA MUNDOS NOVOS para estas crianças faz muita diferença. É enviar artigos de internet sobre emas que elas demonstrem interesse, é enviar dicas de cursos, desenhos, figuras...

4- Parece meio óbvio perguntar : mas você não faz isso na evangelização?

Claro que faço. Eu, Laila e Lílian fazemos. Mas não individualmente. Imaginem duas no ciclo I, com crianças às vezes "mordedeiras", dispersas; e uma no ciclo II, com cinco a dez crianças, um programa do Evangelho Segundo o Espiritismo a cumprir, e cada uma querendo falar um pouquinho sobre sua vida, seus sonhos, ao mesmo tempo...Imaginou?

Então acrescente à isso apenas duas horas, nas quais estas evangelizadoras têm que largar a sala e dar uma corridinha na cozinha pra colocar os lanches nos pratos, dividir tudo,e ficar gritando de lá "e aí, garotada, estão fazendo direitinho a tarefa? Jhonathas, não corra pro meio da rua! Rosa,não deixe a torneira aberta, que estamos sem água!".

Não é que seja sempre assim, claro ( só em 80% do tempo rs).

Mas, por exemplo, o tempo que sempre uso no início da aula para perguntar como estão,o que andam fazendo, o que desejam, não é suficiente para tod@s, na minha opinião.

Sem falar que, por mais que tente contextualizar as lições do ESE com incentivos ao futuro (ex:"quando o ESE fala que a oração auxilia nossa vida, quer dizer que ação + prece dá resultado. Como, por exemplo, orar com fé e se preparar para conseguir o emprego sonhado.Já pensaram em se preparar para o trabalho, garotada?") nem sempre é possível.

Há vários domingos, por exemplo, tenho batido na tecla de um colégio especial integral público, chamado Cícero Dias, disputadíssimo, mas que duas de nossas evangelizandas parecem ter aptidão para ingressar.

Contudo, do outro lado, temos a ignorância trabalhando contra essas crianças.Há coisas como : "ah, é o dia todo, tia, e eu não gosto de ficar o dia todo..." (porque no seu colégio atual, significa passar o dia num lugar sem estrutura, chato,feio).

Ou "é longe, não posso ir à pé".

Já prometi que se, ao menos tentassem, bancaríamos passagem e lanche.

Aí vem "Minha mãe disse que é melhor eu ficar onde estou, porque ela não quer me levar de ônibus ...".

Trouxe fotos do colégio, expliquei os computadores (com que muitos/as do DIJ sonham), os prêmios, feira de ciências... E os olhos brilham...

Mas quem não sai daquele círculo de falta de oportunidades, tem dificuldade de visualizar estas oportunidades. É preciso quem o incentive, individualmente, demonstrando que há outros mundos além do morro, do lixo, da ausência de banheiros...

Enfim, percebi o poder de trazer um papel com fotos impressas. Mas na correria das aulas, essa "evangelização cultural" dura cinco, dez minutos, pois a aula é sobre evangelização espírita.

É possível ajudar a expandir mundos nas aulas de reforço, lógico. Porém é uma horinha para tod@s...

Hoje as crianças usam atlas e estão conhecendo outros países, entendendo onde moram,que Pernambuco não é um lugar limitado e finito. Estão olhando outros continentes, e, surpresas, descobrem que fazemos parte de uma América, e que existem outras...

Mas o trabalho é grande, pois ao lado disso, temos crianças que copiam, mas não conseguem criar uma frase.

Enfim, há muito o que fazer! E entre DIJ, há todo um Centro para crescer...

Deu pra entender a importância da GENEROSA ESTRELA?

5- Gostaria de postar fotos individuais das crianças e falar um pouco de cada, para começar a mostrar as/as possíveis "estrelas guias". Porém parece temeroso expor as crianças. Desta forma, vai algumas fotos gerais e algumas características:

Rosa é a mais antiga no DIJ. Está com catorze anos, é bem encabulada nas aulas, não expressa afeto facilmente, e começa a "virar mocinha", chamando atenção da comunidade pelo tamanho do corpo.O que não tem sido legal...
Tem um aspecto interessante, com olhos amendoados, e o cabelo grande, preto. Isso é complicado, requer orientação sobre escolhas afetivas.Não gosta de escola tradicional e precisa de bastante reforço escolar.Embora nao goste de escrever, gosta de pintar e recentemente está num período Barbie: usa sombra rosa, e se possivel, roupas rosas para combinar com o nome.Quer ser modelo.

Kethyllen também está há algum tempo.Não gosta que errem a grafia do seu nome, e a professora aqui faz isso direto... tsc tsc
É magrinha,de traços delicados e amiga de Rosa, pois moram perto.Tem cerca de treze anos. Possivelmente é a garota mais adiantada escolarmente. Ávida na leitura, escreve com desembaraço, embora naturalmente a ortografia tenha algumas falhas.
Sua mãe começou a ajudar na sopa, mas o padrasto anda numa fase difícil para ambas.
É amorosa,esperta e quer ser médica quando crescer.

Mayara é a mais velha do grupo. Tem 15 anos, é uma moça completa, embora bem ameninada de maturidade. Sua mãe faleceu jovem e o pai possivelmente também. Cuida dos irmãos e dos sobrinhos, filhos de sua irmã mais velha.Domina a leitura e a escrita, mas não tem tanto desembaraço.Está crescendo e ficando aborrecida com a falta de opções de lazer na comunidade. "não quero ir pra pista!", sempre diz.
Ir pra pista é descer o morro e ficar numa rua calçada mais distante, sentados/as no meio fio. É que costumam fazer.
Mayara já acha as aulas entediante ( que ouvir música moderna, etc) e quer muito aprender computação. Se sugeriu um curso, mas depende de que a mesma tire carteira de estudante e vá sozinha. A irmã mais velha que a cria tem medo, ela não pensa em aprender a se virar de ônibus, e o projeto ficou engavetado.


John tem treze anos. É dócil, prestativo, e precisa se apegar as pessoas. Tem problemas nos dentes que já o fizeram ter que ser socorrido.São superpostos e tem cáries. Tem muita vergonha, sofre muito com eles e se esconde pra sorrir. Foi reprovado algumas vezes na escola, e participa de programas de "aceleração de aprendizado" que soam meio como progressão automática.
Tem sempre iniciativas de ajudar o centro e foi dele a idéia da faxina das crianças. No dia da contagem de sonhos, murmurou que queria "trabalhar na casa de um homem rico, para ter uma casa linda pra cuidar".
Na verdade, John gosta de jardinagem, porque os irmãos elogiam as plantinhas que ele plantou em casa. Para ele, a "realização" seria "cortar árvores em pompom"

Erika é irmã de John. Tem doze e é amorosa, muito sorridente e magrinha.É bastante esperta escolarmente, e costuma "rivalizar" a resposta mais rápida com Kethyllen, porém a escola de Kethyllen parece mais estimulante, tendo a última uma visão mais ampla dos assuntos escolares.
Também por ser órfã, Erika sente necessidade de apegar-se, direcionando este apego à Mayara (irmã por parte de outro pai)e a John. Ambos são criados por Mayara e por sua irmã mais velha de 28 anos, que por sua vez, já tem quatro filhos, e os irmãos terminam ficando meio que em segundo plano.Quer ser "dona de shopping", para "comer tortas deliciosas e ter um montão de lojas".

Jailton tem dez anos e é filho da irmã mais velha de Mayara. É um garoto bonito, e costuma ter dificuldades de aceitar disciplina e não diminuir as demais crianças. Estuda numa escola espírita com estrutura de particular, ao contrário dos tios, contudo tem pouco rendimento por irritar-se com facilidade em fazer as tarefas. Gosta de fazer comentários polêmicos sobre deficiências, entre outros. Gosta muito de desenhar, e demonstra verdadeira habilidade em desenhos e em copiar imagens que lhe despertem interesse, chamando muita atenção por isso. Copiou em poucos minutos um desenho da parede para o quadro. Quer ser jogador de futebol.

Jonathan tem sete anos e foi "promovido" para o Ciclo II porque não consegue parar quieto entre as crianças do I, além de promover ferrenhos embates com Kévyllen (advinha de quem este é irmão....!). Jonathan é esperto e teimoso, não consegue sentar na cadeira por mais de dois minutos.às vezes faz coisas muito feias, como bater no irmão menor quando esse orava de olhos fechados. Leva uns minutos na cadeirinha pensando, mas precisa ser reconduzido e "chamado na chincha" algumas vezes. Hoje foi constatado que também tem "analfabetismo funcional" (apesar do termo ser mais direcionado à pessoas adultas, e, no caso considerá-lo analfabeto, mesmo, infelizmente...). Ele copia textos, lê textos aos soquinhos, mas não consegue se apropriar dos signos. Escrevendo "precisam", escreveu "pscrsao", demonstrando que tem alguma idéia fonética, mas parou em algum momento. Envergonhado, evita sempre escrever, por mais que se estimule.

Thomas tem dezesseis anos e vive em conflito. Seu temperamento delicado faz com que seja rechaçado na comunidade que vive, e fugiu de agressões com o pai, sofrendo com o alcoolismo da mãe. É muito sonhador e vive buscando uma chance de aprender. Já procurou cursos perto de casa, mas não achou. Não sabe andar de ônibus e se sente incapaz e meio perdido. Tem muita curiosidade com a doutrina, vive perguntando, pedindo livros.

Thainá é irmã de Thomas.Tem cerca de treze. Chegou a se machucar sério antes da mãe separar-se do pai. É bonita, como a Jasmine da Disney. Calada, tenta fundir-se com as paredes.Há comentários sobre dificuldades de barrar o assédio que sofre em sua comunidade, mas ela não deseja conversar sobre isso ainda.

Juninho é pequenino, magro, muito pequeno para sua idade, de doze anos ( parece sete ou oito). Fala pouco, tem dificuldade de compreender todos os assuntos da aula, parecendo mesmo ser mais infantil que a idade cronológica. Gosta de desenhar. Tem analfabetismo funcional, possivelmente.Tem uma irmã com deficiência.

Ângela é filha de uma das assistidas,doze anos, e irmã de Bruno, que nem sempre comparece.Magrinha, roupinhas mais simples que a maioria, sofreu no início por provocações da turma com seu cabelo e aspecto frágil. Quando à vontade, fala muito, abre o verbo, comenta, pede muito tudo o que pode! Tem dificuldades com a escrita.


Enfim, pessoal, estas são as ferinhas mis freqüntes do ciclo II. Eventualmente aparece mais gente, posto que nosso DIJ é como um beiral de casa: cheios que passarinhos que vem e vão,ao sabor da chuva ou da ausência delas...

Seja o farol de uma delas, torne-se uma generosa estrela.

Abraço fraterno,
Aninha

quinta-feira, 8 de julho de 2010

LIVRO RECOMENDADO



RECOMENDAMOS O LIVRO PAULO E ESTEVÃO

QUEM JÁ LEU, PODE COMENTAR SEUS TRECHOS FAVORITOS?

REFLEXÕES ENTRE "VIVOS/AS" E "MORTOS/AS"




Peço licença a utilizar este espaço, notadamente para informes e propostas do CEHL, para compartilhar uma reflexão que há muitos anos acalento.
Como hoje observei a ligação do tema com a sugestão de leitura que se pretende incluir aqui no blog, creio que seja o momento adequado para trazê-la.
No livro Paulo e Estevão, me impressionou fundamente um detalhe até inofensivo: o tempo que Paulo "perdeu" para capitular e buscar novamente Abigail, logo no início do livro.

Claro que podemos compreender que as coisas deveriam passar-se daquela forma, que possivelmente se ambos tivessem se unido materialmente, talvez toda a situação não tivesse sido o aguilhão para a insatisfação íntima de Paulo que o deixou pronto para a transformação.

Mas, detendo-se no fato, pensei com meus botões que oito meses era muito tempo para quem ama.De fato,no período Abgail entristece-se, converte-se (parte fundamental) e adoece fatalmente.Quanto tempo se perdeu para o amor...(terrestre)

Entre vários outros pontos interessantes da obra, no momento, gostaria de dedilhar especialmente o tempo que levamos para maturar uma idéia. O tempo todo, Paulo tem que vencer suas limitações de maturidade.É repetido: ele está verde, e quer lançar-se ou insistir, então algum freio o limita, seja a cegueira, seja a momentânea incapacidade de falar com brilhantismo, seja a saúde, seja o banimento...Ele chega às portas de desencarne algumas vezes crendo que é o testemunho, mas qual...Era novo preparo.

Há muito mais do livro, obviamente, mas corro o risco de derivar.

A temática, na verdade, é uma idéia que me persegue desde a infância.
Para usar uma expressão bem do livro, minha mãe buscou nos "desassombrar" desde crianças com enterros, velórios e afins. Não tinha "medo" ou "não gosto", o que achei muito correto de sua parte. Lembro dela replicar "ninguém gosta de hospitais, ninguém gosta de enterros, seria cruel gostar. Mas é um dever de humanidade obrigatório". Eu poderia acrescentar que ninguém gosta de enterro, mas as pessoas que ficam gostam de solidariedade. É a certeza que não estamos juntos só nos momentos bons. Confesso que ainda fico um pouco surpresa quando alguém chega desculpando outrem, dizendo "você sabe, né, Fulano detesta enterro, hospital, essas coisas..." Quando adolescente pensava "se todos raciocinarem como ele, o caixão vai ter que andar sozinho!"

É fato que, a par das informações que temos ("Quem tem medo da morte", de Richard Simonetti auxilia simplificadamente a entender estes pontos)sabemos que é melhor a prece sincera no lugar da obrigação social. Contudo, creio que estabelecer uma prece sincera no momento de sepultamento do corpo é uma caridade simples, a qual só devemos nos furtar em caso de profundo mal-estar, pânico, etc.

De toda forma, quando criança me horrorizava com coroas de flores.

Na adolescência rascunhei várias "últimas vontades" contra os rituais (ainda não era espírita). Tenho um codicilo desde os 23 anos, renovável de tempos em tempos.

Minha mãe não demonstrava a mesma boa vontade dos enterros alheios para falar de morte entre nós,e eu encontrava além da necessidade de informar alguém, um pequeno óbice : não havia crematório na cidade para afastar o enterro que eu queria eliminar de maneira simplória.Preferia que lembrassem de mim num jasminzeiro,fazendo algo por alguém.

Compareci há um mês, a enterro de pessoa pouco conhecida, mas de muitas relações humanas, e revi minha decepcão, motivadora deste texto.
Após os rituais de costumes, foram chegando as coroas de flores por sobre o túmulo.
Uma após a outra, não se esgotavam.

Distrai meu pensamento (muito errado, sei) e comecei a contar, passando de vinte coroas enormes. Uma delas não conseguiu despregar-me os olhos: eram belíssimas rosas brancas, recém-colhidas...Tão lindas, tão...e ninguém as olhava, naturalmente.

Minha feminilidade pesou contra nessa hora. Confesso que tinha pouca atenção para as demais flores, imoladas igualmente, sem água,como antigas servas egípcias, destinadas a morrer abafadas por faraós desconhecidos.(desculpem meus termos, como disse, não refletem a posição específica do grupo do CEHL, apenas meu olhar).

Foram todos andando depressa, pois começava uma chuva torrencial. Apertou mais meu coração pelo destino das flores, agora depedaçadas. De longe, olhei a viúva,caminhando com familiares.Será que aquelas lindas rosas brancas não poderiam ter sido utilizada para abrandar um pouco sua dor, dias após o enterro?

Quantas vezes aquela pessoa desencarnadas recebera, em vida terrestre, flores tão lindas?

Naquele momento, creio, com a confusão do desencarne, entre outras questões, de pouco valiam para o desencarnado tais flores. Olhei os coveiros, como se sentem? Como seria se pudessem chegar em casa com um buquê de rosas brancas, a alegrar os cômodos simples, a encher de luz os olhos de suas esposas?

Fiquei pensando em quando vamos comprar flores para alguém nem tão íntimo. Olhamos os preços, às vezes achamos um absurdo (e o é, muitas vezes). Escolhemos um buquêzinho. E a pessoa que recebe fica tão feliz...Enfeita sua casa, enfeita suas vidas terrestres muitas vezes tão cheias de amargor e ausência de beleza.

É como um texto que li, há muitos anos, de dois amigos que nunca se encontravam e um desencarna num acidente. O outro lamenta, infeliz: "agora eu tinha todo tempo do mundo para ir ao enterro dele..."

Não poderíamos ser diferentes?

No dia que alguém que amamos muito desencarna, encontramos tempo para ir ao enterro, e não só "dar uma passadinha", encontramos dinheiro para encontrar uma coroa de flores do tamanho da tristeza que sentimos por aquela separação física...Nada parece suficiente.

Tenho consciência que os espíritas devem agir diferentemente, sem velas ou flores,e crendo na separação temporária.

Mas na prática, confesso que vejo ocorrer diversamente. Sem esquecer que nem todas as famílias são inteiramente compostas de espíritas.

Hoje lembrei do desencarnado. E mais uma vez lembrei das rosas,pendões inocentes da natureza destinadas a morrer por uma causa que desconheciam, quando podem ter sido feitas mensageiras da ternura e da alegria.

Há uns anos que pensei, num enterro, que deveríamos "matar" nossos familiares e amig@s de vez em quando. E não para faltar o trabalho.

Desejo que, como Paulo,meu tempo de maturação dessa idéia ganhe força. Não esbarre nas desculpas de tempo e dinheiro de sempre. Tenho orado em pensamento, propus para uma pessoa querida "matarmos" os/as amados/as meus e os dela.

Desejo conseguir, nessa vida, "matar" cada um/a,quem sabe uma vez no ano,sem aniversário, sem data especial, só o seu "enterro" simbólico nas terras do meu coração... para recordar o quanto merecem flores, muitas flores, que lhes enfeitem vidas e lares terrestres. No dia de sua "morte", dar toda a atenção, e iluminar suas vidas com a inocência daquelas rosas.

Para que quando se forem da vida encarnada,levem no coração todas as flores de amor que receberam nela...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

EU DIGO QUE ELA É LINDA...


E ELA NÃO ACREDITA! A sósia da "Jasmine" do Alladin ;)

FOTOS DO PASSEIO



PASSEIO NA UFPE !!



No dia 01 de julho, realizamos nosso desejado passeio à UFPE!

Na programação, banho de piscina com entradas gratuitas, por gentileza do Sr. Robson, da administração do Clube UFPE, lanchinho simples e um bate-papo especial com a turma de pré-vestibulandos do Vestibular Solidário, sobre sonhos, projetos e desafios de quem vem da escola pública e quer lutar por uma vida melhor.

NOSSO OBRIGAD@ ESPECIAL no mundo invisível a todos espíritos amigos que concorrem para nosso bem, e, aqui mesmo, AO SR. ROBSON POR PROPOao Sr. Robson por proporcionar tanta alegria às crianças !

Doações para desabrigad@s da enchente




Ficamos felizes de informar que o CEHL doou mais da metade das roupas de seu bazar para a concentração no Quartel do Derby.

Cuidamos para lavá-las antes e separá-las por sexo e idade.

Foi uma noite de sábado muito produtiva, e um domingo ainda mais!